quinta-feira, 15 de maio de 2008

Cerca de 1,3 mil morreram em acidentes de trabalho

Em 2006, 1.339 trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), informados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. De acordo com ele, outros 310 trabalhadores faleceram durante o trajeto trabalho-residência, 1.636 se aposentaram por invalidez decorrente de acidentes no trabalho e 3.786 por doenças profissionais.Segundo o ministro, esse dados servem como parâmetro para enfatizar as campanhas e os esforços para conscientizar tanto trabalhadores quanto empregadores. Lupi acredita que, para diminuir os números de doenças e acidentes no trabalho, é necessário conscientizar por meio de cursos de orientação e capacitação que evitem acidentes.Com esse objetivo, foi firmado um convênio entre o Ministério do Trabalho e Emprego, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai) para a realização de cursos sobre prevenção de acidentes de trabalho.“Nós assinamos hoje esse protocolo de intenções com a Fiesp e o Senai e em breve assinaremos também com a Febraban [Federação Brasileira de Bancos] que já demonstrou interesse. Inicialmente esses cursos serão destinados aos jovens aprendizes do primeiro emprego”, explicou durante cerimônia do Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionados ao Trabalho, hoje (28), na capital paulista.Ao mesmo tempo, o ministro enfatizou a necessidade da utilização correta dos itens de segurança. “Há setores industriais, de construção civil pesada, eletricitários, metalurgia, onde precisa ter o equipamento necessário que evitam o acidente no trabalho.”Lupi informou ainda que, no dia 30 de abril, o ministério deve lançar uma nova carteira de trabalho que conterá uma tarja magnética que dará ao trabalhador todas as informações sobre sua vida laboral. Ao mesmo tempo, os trabalhadores receberão um cartão magnético com fotografia e impressão digital que servirá como uma identidade.Com isso, o trabalhador terá acesso ao seu saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a informações sobre seus direitos a abono salarial, seguro desemprego e, pela internet, poderá verificar informações sobre o tempo que falta para sua aposentadoria e sobre o pagamento da Previdência Social.“Estamos querendo dar uma modernização no sistema dos direitos dos trabalhadores. Isso começará com aqueles que estão tirando a carteira pela primeira vez, porque não há condições de mudar todas as carteiras de um dia para o outro. Paulatinamente vamos substituindo as antigas. Não precisa correr para substituir carteira de trabalho porque a antiga tem validade também”, disse Lupi.Da Agência Brasil


site:
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=2008428154643

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